sábado, 31 de dezembro de 2011

Eu senti muito em 2011.

Eu sinto muito, mas eu não consigo. Eu tentei de toda forma achar a palavra certa para aqui, nesse meu espaço, compartilhar meu ano velho. Mas eu não consegui. Se eu não sentisse tanto, eu teria mais chances. É que sentir demais bloqueia as forças, e, por vezes, frustra a inspiração. Eu pensei em falar dos meus dias, dos meus planos, das realizações. Mas eu sinto muito, e não consigo. Eu sinto muito peso em meus ombros, eu sinto muita saudade. Eu sinto muito desejo, eu sinto muita vontade de sentir de novo muita coisa que senti. Eu sinto tanto que não consigo.
Eu senti muito em 2011.

Eu desejo que 2012 seja um ano bom. Que eu sinta mais:
Mais alegria, mais paz, mais amor!
http://weheartit.com/entry/20316159


E os seus sentimentos? Enterrou foi?

- Não, não. Até que tentei, mas eles ressuscitam todos os dias.


...pensando na gente pensando...


“Nós entramos 2011 procurando um rumo para nossas vidas. 
Encaixotamos nossos sonhos 
e fizemos um laço de fita para enfeitar as lembranças. 
Pensamos no amor, 
nas despedidas e nos reencontros. 
Pensamos na gente. 
E tivemos medo de passar o resto da vida assim 
sem coragem de viver.”

Me deseje um ano bom...


Esse é o segundo final de ano sem ti, mainha. E está tudo tão estranho aqui. Tudo tão vazio. Sem muita graça. Eu tenho muitas saudades...E sinto que eu precisaria do seu colo. Me abraça daí. Tá?

Esse ano realizamos um grande sonho da gente. Minha irmã se formou. É claro que eu sei que a senhora viu tudo, e sei também que comemorou com a gente, mas é que a saudade tem machucado meu peito.

Agora em 2012 me deseja um ano bom, viu?

É que 2011 foi tão difícil...

A minha benção...
:(

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012 bate a porta. Escancare-a.

" Doze meses dão para qualquer ser humano 
se cansar e entregar os pontos. 
Aí entra o milagre da renovação 
e tudo começa outra vez, com outro número 
e outra vontade de acreditar que 
daqui pra diante vai ser diferente."
 
Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Lembra?

"Lembra o tempo que você sentia, 
e sentir era a forma mais sábia de saber, e você nem sabia?"

 
 

...

"A gente dorme de olhos fechados
que é para poder sonhar por dentro, amor."

(Rita Apoena)

domingo, 11 de dezembro de 2011

...

...eu só agradeço a Deus a felicidade de viver momentos tão importantes ao lado de alguém tão cheio de luz. Eu só agradeço a Deus por conhecer de perto, de longe, por dentro e por fora, aquele que num piscar de olhos ou num riso cheio de amor acalmava essa angústia. Eu só tenho a agradecer todo o aprendizado, todos sonhos (Vividos e/ou por viver)...eu só agradeço por ser esta aqui, a guerreira que você sempre viu...com a força que nem eu mesma enxergava...A sua pequena, com braços curtos que te envolviam, com o coração grande junto do teu. E eu vou vivendo com essa saudade dentro de mim...e olhando o mundo meio assim...(fica triste, fica alegre, fica triste, fica alegre! rs - lembra?)

Obrigada por tudo.
Respiro fundo e peço que a paz de Deus esteja contigo. Sempre.

...e o peito aperta

[...] A saudade não tem dono. Ela sai por aí procurando repouso. Até que monta sua barraca em nossa vida como se fosse aí o lugar mais seguro pra ficar. E vai se acomodando e trazendo as lembranças... Até que o lugar fica pequeno... e o peito aperta. Como agora.
[...]

E você me perguntou: - Como anda a sua vida de lembranças?
- Anda cheia. Me consumindo e me sustentando.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

...

Tenho certeza que vou te encontrar
Não sei o dia e a hora
Mas sei o lugar
Sei que você está bem
Mesmo assim
Isso não me impede de chorar

Catedral

domingo, 27 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

...eu sinto muito.

“Mas eu sinto, sabe? Sinto muito as coisas. Tudo, todos. Mesmo que eu tente esconder, mesmo que eu tente não me mostrar. Mesmo que eu disfarce. Eu sinto tudo demais. E é por isso que às vezes as coisas doem tanto.”

(Fernanda Mello)

sábado, 19 de novembro de 2011

Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...


Saudade é amar um passado que ainda não passou,

é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...


Saudade é o inferno dos que perderam,

é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:

aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:

não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

 Pablo Neruda

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Coincidência.

...eu nunca acreditei em histórias repetidas. Mas algumas histórias surgem, as vezes, não apenas como coincidências. E do desconhecido, eis que nasce a descrição de segredos invioláveis. E você se desarma. Alguns textos me lêem. Nessa hora vejo o poder disso tudo, a sintonia do mundo...
Esse texto a seguir eu vi no Blog Mais do que Palavras. E posso dizer, se ela não tivesse dito isso, eu precisava dizer.

Das coisas injustas.

E seguem seus dias vazios. Seus sonhos inválidos escorrem pelas despedidas forçadas que a vida os impôs. Suspiram calados a falta de vontade. E desistem, inférteis, diante das dificuldades.
Eram acostumados a ter flores em casa todos os dias. Tinham vidas coloridas o bastante para se considerarem felizes. E, no entanto, como um leve sopro do céu, largaram-se.
Perderam um ao outro, a suavidade que traziam dentro de si acabou por cair em profundo esquecimento. Estariam sozinhos?
Não mais. Eram agora, na ausência que se abriu entre eles, uma só alma. Parte escondida de uma realidade desgatada, sem qualquer beleza. Um clarão de luz pendente.
Mas, ainda com toda a contradição, eles se pertenciam. Embora estivessem convencidos do oposto, estavam fadados a impossibilidade de se abandonarem.
Esperavam o sol aparecer, apenas. Onde quer que estivessem. Eles estavam esperando.

...bem assim...

Eu não sou feliz mas nem ao menos sei dizer porquê. Nasci num berço de rendas rodeada de afectos, cresci despreocupada e feliz, rindo de tudo, contente da vida que não conhecia, e de repente, amiga, ao alvorecer dos meus 16 anos, compreendi muita coisa que até ali não tinha compreendido e parece-me que desde esse instante cá dentro se fez noite. Fizeram-se ruínas todas as minhas ilusões, e, como todos os corações verdadeiramente sinceros e meigos, despedaçou-se o meu para sempre. Podiam hoje sentar-me num trono, canonizar-me, dar-me tudo quanto na vida representa para todos a felicidade, que eu não me sentiria mais feliz do que sou hoje. Falta-me o meu castelo cheio de sol entrelaçado de madressilvas em flor; falta-me tudo o que eu tinha dantes e que eu nem sei dizer-te o que era... É a história da minha tristeza. História banal como quase toda a história dos tristes.

Florbela Espanca

terça-feira, 15 de novembro de 2011

...


Eu fico procurando música, vendo fotos, relendo cartas e sinopses de filmes...fico olhando pro nada, querendo entender isso tudo. Fico querendo acordar, te contar da minha dor, e vê você sorrir da minha testa franzida.

“- fica triste, fica feliz , fica triste, fica feliz”.
-Sai, seu chato! Rs
(E a gente bolava de rir!)

Tem amor do jeito da gente.

Não se inventa o amor. Nesse ponto eu discordo do poeta Cazuza. Amor não distrai, completa. Amor nasce, acha repouso e cresce. Mas eu sei também que nem todo amor é de um jeito só. Tem amor que quanto mais rebuliço mais se enraíza e faz cócegas. Tem amor que quanto mais a gente nega, mais a gente deita a cabeça no ombro do outro e pede pra nunca ir embora. Tem amor que quanto mais a gente conhece mais a gente quer ficar junto, quer sofrer junto, quer planejar junto, quer vencer junto... Tem amor que de tão grande não se vive por completo. E se eterniza em lembranças. Muitas lembranças. E como diz Caio Fernando Abreu só se enche o vaso até a borda.

[...] mas tem amor que é do jeito da gente. Que transborda.
Meu amor, cuidado na estrada
E quando você voltar
Tranque o portão
Feche as janelas
Apague a luz
e saiba que te amo...



Legião Urbana.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Agonia.

E então eu fiquei ali atenta, querendo muito entender o que você tentava me dizer. Porque assim de um susto você se calou, e foi um silêncio tão definitivo que eu tive medo – tive medo de nunca mais ouvir a sua voz me dizendo coisas bonitas. Fiquei pensando muito magoada se seria daquele jeito mesmo, se não haveria uma nova chance. Você ali na minha frente tão encolhido cheio de dor como eu nunca tinha visto antes, e eu do outro lado silenciosa e com a respiração ofegante, estúpida. Eu não te disse o que você queria que eu te dissesse – como eu ia saber? E foi um momento tão dolorido, foi tão estranho e indesejado e até talvez patético, pela grandeza do desencontro. Pareceu durar uma vida inteira, de tanta dor. Quando eu vi, você já tinha ido. Tua carcaça ainda estava ali – curvada, entregue, sofrida. Mas você – você já tinha ido, e para não voltar nunca mais.


Revirando lembranças..

...eu tava revirando umas coisas aqui, e achei essa mensagem:

"Tenta por td ficar bem.
Vou estar perto sempre, te acompanhando, ao longe.
Sempre que precisar estarei pronto pra ajudar.
Sinto muito, em não te ajudar no que mais precisa.
Isso é o que mais me machuca.
Mais vai sarar tanto em mim quanto em vc.
Um abraço forte. "

Hugo



(02/07/2010)

...eu lembro a nossa música...

Ainda bem que eu não preciso de qualquer coisa que seja para me fazer pensar em você. Mas ainda bem que eu tenho esse espaço aqui para lembrar de tantos momentos...E fico sorrindo com você me dizendo em pensamento que não consegue ler isso aqui sem pensar que é pra você.

[...]


Foram muitos anos de convivência. 8 anos, para ser mais exata. De idas e vindas. Da ultima vez você contou sete recomeços, e eu disse que tinha perdido a conta. (Você riu).

Foram anos de encantamento, de inocência, de saudades, de convívio, de amizade, de respeito, de turbulências, de aconchego, de segredos, de compreensão, e de desafios constantes. De impedimentos, de desapegos, de desejos e de frustrações, de amor, de planos, de projetos, de trocas, de superação, de bloqueios, de imposições. Foram experiências de chegadas e partidas. De altos e baixos. De mão na mão e rosto colado. De força e esperança. De riso e lágrimas. De confidências. Experiências e aprendizado para toda a vida. De amor pra vida toda.

Eu achava bonita a sua vontade de querer passar por tudo isso, de mudar o rumo das coisas, e de viver a sua vida e não a dos outros.

Foi tudo lindo. E até o desafio daquela separação forçada daria um lindo filme.
Distanciamo-nos. Mas nosso coração nunca se dividiu.

E eu lembro quando a gente entregava os pontos, entre lágrimas... “Aonde estiver, espero que esteja feliz encontre o seu caminho...”

Agora, eu levo comigo o exemplo de seu coração gigante que suportou provações maiores ainda. E sabe, lembro sempre das nossas músicas, e daquele computador ligado testando a coragem de quem levantaria pra mudar a faixa ou pra voltar o filme. Era amor. Amor meu, amor seu, amor nosso. Você dizia. E sorríamos disso tudo.

Saudades para sempre, Estefânio.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

...olha menina, presta atenção. Para seguir em frente é preciso estar segura do seu passado.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quantas vezes um coração pode ser partido e se refazer?
Homem de Lata. O Mágico de Oz.

...

(…) Vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.

Caio Fernando Abreu.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

...eu fico aqui com meus botões.

Não se preocupe, estamos seguros. Tomei todo cuidado para deixar tudo bem firme. Desfiz os laços, e fiz um nó. E não ficou tão feio assim. Estão seguros junto ao meu peito. Talvez se afrouxem, mas que mal tem nisso? quantas vezes você teve que se afrouxar pra entrar na vida de alguém, e depois se apertar todo pra caber a mesma vida?

E fiquei pensando com meus botões. E lembrei das vezes que mesmo segurando firme, eu sempre caía. Quando fui ver, a linha não tinha nó.

Ás vezes é bem isso. E não se trata de amarrar ninguém. Mas de não deixá-lo partir, ou se machucar, sem que a gente tenha dado o nó na linha pra ele não cair.

Na dúvida, as pessoas nunca dão o nó na linha, e por isso também não arrematam. Deixam cair no meio da festa, no meio da rua, no meio da história.

Quem não dá o nó na linha expõe o outro ao perigo de cair por aí.

Eu já disse, não se preocupe. Eu fico aqui com meus botões.

domingo, 23 de outubro de 2011

Sem rancor, sem saudade, sem tristeza.

"Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo"


CFA

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

...


Meus dias estão bem corridos. Tem horas que eu reclamo muito. Mas a maior parte do tempo eu acho bom. A parte ruim mesmo é não te ter aqui comigo para ouvir minhas ladainhas e dizer que eu tenho que pensar mais em mim...Saudades mainha.